Histórico
Histórico da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada
No início da década de 1970, o Exército Brasileiro sofreu uma profunda transformação em sua doutrina de emprego, evoluindo de Base Regimental-Divisionária, estruturas sob as quais combateram na 2ª Guerra Mundial, para uma nova organização tática, mais adequada às áreas operacionais do contingente sul-americano.
A partir desses novos conceitos surgiram as Brigadas de Infantaria e de Cavalaria. Assim, dentro da citada evolução, em 17 de agosto de 1973, o Decreto Presidencial nº 72.637, de 17 de agosto de 1973, foi criada a 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, ocupando sede provisória na Rua do Hospício, no centro da capital pernambucana, junto ao Comando da 7ª Região Militar e 7ª Divisão de Exército.
Mesmo sendo criada em 1973, a unidade foi ativada em 10 de março de 1976, com a nomeação do primeiro Comandante, o General Brigada Gabriel D’Annunzio Agostini. A 10ª Brigada de Infantaria Motorizada passou a ocupar as instalações do atual Quartel-General do Curado, em 26 de novembro de 1976, recebendo a área do antigo Instituto de Pesquisa Agrícola do Nordeste, órgão do Ministério da Agricultura.
Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Pátria, a Bandeira do Comando da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada recebeu em solenidade realizada no Quartel-General do Comando Militar do Nordeste, a Insígnia da Ordem do Mérito Militar, concedida pelo Decreto do Presidencial, datado de 31 de julho de 1986. Herdeira das tradições dos terços que combateram nos Montes Guararapes, recebeu o estandarte e a denominação histórica de “Brigada Francisco Barreto de Menezes” Portaria Ministerial nº 397, de 16 de agosto de 1994, numa justa homenagem àquele insigne Mestre-de-Campo.
Foi Barreto de Menezes que, enquadrando a força patriota composta de Felipe Camarão, Henrique Dias, Fernandes Vieira, Dias Cardoso e Vidal de Negreiros, enfrentou com audácia e abnegação o exército flamengo, conquistando memoráveis vitórias em Guararapes, tornando-se conhecido como Restaurador de Pernambuco. Da 10ª Brigada, partiu, também, o primeiro contingente brasileiro, em setembro de 1995, a serviço das Nações Unidas, tendo a responsabilidade de representar o Brasil em solo estrangeiro, como Força de Paz em Angola. Por terem alguns de seus integrantes, conhecido a devastação de uma guerra, adquiriu a Brigada condições de legar aos mais novos a certeza de que, muito mais do que o seu emprego na guerra, o preparo permanente para garantir a paz deve ser o objetivo de sua existência.
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